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De acordo com o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, de 2012 a 2020 foram notificadas 5.589.837 ocorrências de acidentes de trabalho. Desse total, 1.991.210 notificações resultaram em afastamentos, enquanto 20.467 custaram a vida dos profissionais envolvidos.
Diante desse contexto, o uso de EPIs surge como instrumento de proteção à vida. Eles protegem partes vitais do corpo do trabalhador e em casos de acidentes, reduzem consideravelmente os danos. Entenda mais sobre o assunto no artigo a seguir.
Mas o que é um EPI? Em princípio, a sigla significa Equipamento de Proteção Individual e como o próprio nome sugere, serve para proteger o trabalhador dos riscos ocupacionais presentes em suas atividades laborais.
O uso de EPIs é regulamentado pela NR 6, que estabelece as diretrizes sobre a aquisição e distribuição do equipamento pelas empresas, bem como a adequação deste ao risco de cada atividade. Ainda segundo a norma, “cabe ao empregado usar o EPI, responsabilizar-se pela sua guarda e conservação e comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso”.
Todos os trabalhadores estão submetidos a riscos ocupacionais no dia a dia. Todavia, algumas atividades oferecem mais riscos, graças às suas complexidades e campos de atuação. Nesses casos, deve-se priorizar o uso de EPIs para mitigar os danos à saúde a à integridade física desses profissionais.
É o caso, por exemplo, do trabalho em altura, que expõe o colaborador aos riscos de quedas, de choque elétrico, de acidentes causados por condições climáticas entre outros. Trabalhadores da saúde e profissionais que lidam com agentes químicos e biológicos nocivos à saúde também merecem atenção.
É claro que além dessas atividades, existem várias outras consideradas insalubres ou perigosas e para ambas, existe a previsão legal de fornecimento e uso de EPIs adequados. Em caso de acidentes, eles aumentam consideravelmente as chances de o trabalhador sair vivo da ocorrência. Entenda como isso é possível a seguir.
O uso do EPI protege a cabeça do trabalhador em casos de quedas em altura e quedas de materiais. Só para ter uma ideia da sua importância, ele reduz em 69% as ocorrências de traumatismos cranioencefálicos causados por acidentes de trabalho.
Também conhecido como touca ninja, protege a cabeça, a face e o pescoço do trabalhador contra agentes químicos e riscos de origem térmica.
Ainda em dúvida de como o uso de EPIs pode proteger o seu bem-estar, saúde e integridade física (ou dos seus colaboradores)? Os óculos de segurança são bem versáteis e podem ser usados por trabalhadores de diferentes funções e setores de mercado. Afinal, o EPI protege os olhos contra radiações, respingos de produtos químicos e contra partículas que possam causar ferimentos e prejudicar a visão.
Já as botas de segurança comumente protegem os pés dos trabalhadores contra umidade e contra agentes químicos e biológicos derramados no chão. Mas, graças aos seus solados antiderrapantes, também reduzem o número de quedas no ambiente de trabalho e protegem os pés contra materiais perfurocortantes.
O uso de EPIs como luvas e mangas de segurança protegem as mãos e os braços do profissional em diversas situações. Eles reduzem impactos mecânicos, térmicos e químicos.
Por sua vez, os aventais de proteção estão presentes em indústrias, clínicas, hospitais, laboratórios e em muitos outros ambientes de trabalho.
Na área da saúde, o avental impede que respingos e aerossóis infecciosos atinjam diretamente as roupas ou o corpo do trabalhador. Em indústrias, impede que o trabalhador sofra ferimentos graves caso seja atingido por objetos cortantes e perfurantes. Mas também evita alergias, queimaduras e demais lesões na pele caso o trabalhador seja atingido por produtos químicos irritantes ou corrosivos.
E como estamos falando de acidentes de trabalho, outro EPI com grande potencial de preservar a vida do trabalhador é o equipamento de proteção respiratória. No dia a dia, esse EPI evita que o profissional inale poeiras, névoas, vapores, gases entre outros agentes químicos nocivos à saúde.
No caso de incêndio, ele evita que o trabalhador inale poluentes químicos e monóxido de carbono até que o resgate seja feito pelos bombeiros ou equipes especializadas. E no caso de emergências químicas, impede que substâncias tóxicas penetrem no organismo do colaborador através das vias respiratórias.
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